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Pedagoga Lúcia
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Estratégias de intervenção psicopedagógica em sala de aula
"O professor afetivo é aquele que em premissa maior, acalanta o baú cheio de conhecimento adquirido na informalidade do seu educando e conduz a uma aprendizagem significativa em seu cotidiano escolar".
Roberto Giancaterino
Roberto Giancaterino
Em crianças há uma tendência de ocorrerem vários problemas emocionais ao mesmo tempo. De modo geral, 40% a 70% das crianças e adolescentes com depressão sofrem de outros problemas emocionais diagnosticáveis. Entre 20% e 50% experimentam dois ou mais distúrbios além da depressão (Joffey, 2003).
A identificação e o diagnóstico visam detectar as características do potencial de aprendizagem da criança. Não numa dimensão convencional, tautológica ou estática, pelo contrário a finalidade da identificação e do diagnóstico é refletir o inventário das aquisições e capacidades adaptáveis, a flexibilidade e a plasticidade das competências de cada criança (Fonseca, 1995).
No passado, quando uma criança passava por momentos difíceis, depressão, a pessoa que costumava auxiliá-la não era um profissional treinado na orientação infantil. Hoje em dia, muitos profissionais poderão ajudá-la. No caso de depressão infantil, a identificação e o diagnóstico facilitarão a adoção de programas reabilitativos e educacionais, objetivando a alteração do comportamento da criança, auxiliando-a no retorno a sua vida normal. Também auxiliarão nas constantes interações entre o observador e o observado, no caso professor-aluno.
A situação de observação deve ser considerada um verdadeiro processo dinâmico de aprendizagem e de interação, fornecendo ao observado o máximo de motivação e suporte e adequando a situação às suas necessidades específicas, evitando situações de insucesso ou de frustrações, o que poderia prejudicar ainda mais o seu estado depressivo.
A orientação individual com crianças deve ser um processo contínuo de interações planejadas entre o psicopedagogo, o professor e a criança que precisa de ajuda para resolver um problema em particular ou um conjunto de problemas. Assim, dessa forma, o professor começa desenvolvendo uma relação forte com a criança e os pais (Joffey, 2003).
O psicopedagogo, em conjunto com o professor, deverá formular o objetivo visando satisfazer as necessidades da criança depressiva de uma forma planificada, e não acidental. Na planificação das tarefas, o professor deverá considerar o perfil intra-individual da criança, de forma a proporcionar um esforço do seu eu.
Lembrando que a criança depressiva precisa de uma ajuda especial para encontrar prazer na sala de aula, é fundamental a atenção às emoções envolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Assim, considera-se relevante uma atuação psicopedagógica eficiente, articulada com outras áreas do saber, tendo em vista a reciprocidade de seus efeitos de forma a possibilitar uma recuperação da criança depressiva.
É necessário conhecer e estar sempre atento às pessoas ou atividades a que a criança se prende mais. Estas crianças têm necessidades de se sentirem ligadas a qualquer coisa, envolvidas. Quanto mais tempo se mantiverem envolvidas com alguém ou algumas coisa, mais motivadas estarão e, não será tão fácil sintonizarem pensamentos característicos ao quadro depressivo.
Uma das características mais determinantes da criança depressiva, conforme Fonseca (1995) é a baixa auto-estima. Como desenvolver sua auto-estima? Quando a criança tem êxito no que faz, começa a confiar em suas capacidades. E quanto mais acredita que pode fazer, mais consegue. Em sala de aula o professor deve estimular, acariciar, aprovar, encorajar, alimentar, fazer com que a criança se sinta necessária, presente e ativa.
Sem auto-estima, dificilmente a criança enfrentará seus aspectos mais desfavoráveis e as eventuais manifestações externas. Já a criança com auto-estima mantém uma estreita relação com a motivação. A opinião que a criança tem de si mesma, diz Coll (1995), está intimamente relacionado com sua capacidade de aprendizagem seu rendimento e seu comportamento. O autoconceito se desenvolve desde muito cedo na relação da criança com os outros. Para ajudá-la a criar bons sentimentos é importante elogiá-la a incentivá-la quando procura fazer alguma coisa, fazendo-a perceber que ela é importante, e que todos lhe querem bem e a respeitam.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
COLL, C.; PALACIOS, J; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
FONSECA, V. Educação especial. Programa de estimulação precoce, uma introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
JEFFREY, A. M. Depressão infantil. São Paulo: M. Book do Brasil, 2003.
Sobre o autor
Prof. Dr. Roberto Giancaterino, PhD, nasceu em 1964, na cidade de Campinas, estado de São Paulo. Residente em São Bernardo do Campo - SP. É Pós-Doutorado em Educação; Doutor em Filosofia, Tecnologia Educacional e Mestre em Ciências da Educação e Valores Humanos. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional; Valores Humanos Transdisciplinares; Docência do Ensino Superior; Administração e Supervisão Educacional. Também é Bacharel e Licenciado em Filosofia, Física, Matemática e Pedagogia. Escritor, Pesquisador, Palestrante, Conferencista e Seminarista na Área Educacional.
É autor de vários trabalhos científicos reconhecidos por acadêmicos, entre eles: A Matemática sem Rituais, ed. Wak e o best-seller “Escola, Professor, Aluno - Os Participantes do Processo Educacional” editado pela editora Madras que já é sucesso mundial. Iniciou-se no magistério em 1984 na disciplina de Matemática, posteriormente, ao final da mesma década já lecionava também na disciplina de Física. Atualmente atua como professor universitário em cursos de pós-graduação em disciplinas pedagógicas, e, na rede pública estadual leciona Matemática e Física. Em seu caminhar pela educação, Giancaterino idealiza com uma educação de qualidade e completa para todos, principalmente aos menos favorecidos e que associe todas as dimensões do sujeito como ser humano.
Prof. Dr. Roberto Giancaterino, PhD, nasceu em 1964, na cidade de Campinas, estado de São Paulo. Residente em São Bernardo do Campo - SP. É Pós-Doutorado em Educação; Doutor em Filosofia, Tecnologia Educacional e Mestre em Ciências da Educação e Valores Humanos. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional; Valores Humanos Transdisciplinares; Docência do Ensino Superior; Administração e Supervisão Educacional. Também é Bacharel e Licenciado em Filosofia, Física, Matemática e Pedagogia. Escritor, Pesquisador, Palestrante, Conferencista e Seminarista na Área Educacional.
É autor de vários trabalhos científicos reconhecidos por acadêmicos, entre eles: A Matemática sem Rituais, ed. Wak e o best-seller “Escola, Professor, Aluno - Os Participantes do Processo Educacional” editado pela editora Madras que já é sucesso mundial. Iniciou-se no magistério em 1984 na disciplina de Matemática, posteriormente, ao final da mesma década já lecionava também na disciplina de Física. Atualmente atua como professor universitário em cursos de pós-graduação em disciplinas pedagógicas, e, na rede pública estadual leciona Matemática e Física. Em seu caminhar pela educação, Giancaterino idealiza com uma educação de qualidade e completa para todos, principalmente aos menos favorecidos e que associe todas as dimensões do sujeito como ser humano.
Dados de pesquisa realizado pela Socond-vacuum Oil Co.Studies-USA.
Vias de aprendizagem.
Os cinco sentidos.
Aprendenos:
1,0% Paladar.
1,5% Tato.
3,5%Olfato.
11,%Audição.
83,%Visão.
Memória.
Tipos de retenção.
Retemos:
20% Auditiva.
30,% Visual.
50,% Áudio+Visual
... 70,%Áudio+Visual e logo discutimos.
90,%Áudio+Visual e logo realizamos.
(Atividades psicomotora.)
Tipos de retenção.
Retemos:
20% Auditiva.
30,% Visual.
50,% Áudio+Visual
... 70,%Áudio+Visual e logo discutimos.
90,%Áudio+Visual e logo realizamos.
(Atividades psicomotora.)
Vias de aprendizagem.
Os cinco sentidos.
Aprendenos:
1,0% Paladar.
1,5% Tato.
3,5%Olfato.
11,%Audição.
83,%Visão.
Psicopedagogia Hospitalar
A proposta da Psicopedagogia hospitalar é ser o interlocutor de todos que passam por hospitalizações. Estabelecendo relação afetiva, integração entre a família, a escola e o hospital, utilizando para isso todo seu conhecimento.
Através dessa relação, os traumas da internação podem ser amenizados e haverá assim uma interação social buscando qualidade de vida.
A Psicopedagoga atuará juntamente com toda a equipe multidisciplinar, integrando e trocando novas idéias.
Cada indivíduo sente a dor de forma diferenciada, de acordo com a idade, e além da dor a criança sofre com as mudanças que ocorrem e pelos procedimentos desconhecidos ao qual é submetida neste momento por conta da internação. Sendo assim, o psicopedagogo, devido a sua formação interdisciplinar, é um profissional capacitado para trabalhar a auto-estima e facilite a convivência com as dificuldades que o paciente venha a encontrar.
“A escuta, o acolhimento, o olhar são imprescindíveis a qualquer pessoa, seja ela sadia ou doente, pois somos movidos por afetos e emoções”( Olívia Porto,2010,pg. 22).
A intervenção psicopedagógica leva em conta o estado emocional da criança, devendo atuar para amenizar o sofrimento, e quando isso não acontece o profissional traz ao paciente o sentimento de valorização da vida, amor próprio, aceitação, auto-estima e segurança.
O paciente não deve ser visto de forma fragmentada e sim como um todo, contribuindo assim para que facilite a aceitação e compreensão da doença.
As atividades lúdicas facilitam o desenvolvimento e ajuda a criança a usar a imaginação e deixa seus sentimentos livres facilitando seu processo de recuperação.
De acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Anexo A) e da RESOLUÇÃO N° 41/1995 CONANDA (Anexo B), as crianças hospitalizadas têm direito ao acompanhante, estabelecer vínculos, receber e dar afeto e a brincar.
O filme “Patch Adams. O amor é contagioso” retrata muito bem a experiência positiva do brincar no hospital. O ambiente hospitalar é transformado, local triste e de dores, em um lugar de alegria onde crianças passavam muitas dificuldades por portarem uma doença grave e não terem motivo pra sorrir. Trabalhando o afeto e o lúdico, o quadro é mudado, onde a tristeza dava lugar a esperança.
O psicopedagogo inserido nesse trabalho precisa de clareza de sua função no hospital, deverá usar suas competências habilidades trabalhando em conjunto com os outros profissionais da instituição.
Este foi o tema da minha monografia no curso de Psicopedagogia Institucional e Clínica.
Tem muita informação que as pessoas desconhecem acerca desse assunto, de suma importância e que protege nossos direitos.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
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