quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Psicopedagogia Hospitalar





   A proposta da Psicopedagogia hospitalar é ser o interlocutor de todos que passam por hospitalizações. Estabelecendo relação afetiva, integração entre a família, a escola e o hospital, utilizando para isso todo seu conhecimento.

Através dessa relação, os traumas da internação podem ser amenizados e haverá assim uma interação social buscando qualidade de vida.

A Psicopedagoga atuará juntamente com toda a equipe multidisciplinar, integrando e trocando novas idéias.

Cada indivíduo sente a dor de forma diferenciada, de acordo com a idade, e além da dor a criança sofre com as mudanças que ocorrem e pelos procedimentos desconhecidos ao qual é submetida neste momento por conta da internação. Sendo assim, o psicopedagogo, devido a sua formação interdisciplinar, é um profissional capacitado para trabalhar a auto-estima e facilite a convivência com as dificuldades que o paciente venha a encontrar.

“A escuta, o acolhimento, o olhar são imprescindíveis a qualquer pessoa, seja ela sadia ou doente, pois somos movidos por afetos e emoções”( Olívia Porto,2010,pg. 22).

A intervenção psicopedagógica leva em conta o estado emocional da criança, devendo atuar para amenizar o sofrimento, e quando isso não acontece o profissional traz ao paciente o sentimento de valorização da vida, amor próprio, aceitação, auto-estima e segurança.

O paciente não deve ser visto de forma fragmentada e sim como um todo, contribuindo assim para que facilite a aceitação e compreensão da doença.

As atividades lúdicas facilitam o desenvolvimento e ajuda a criança a usar a imaginação e deixa seus sentimentos livres facilitando seu processo de recuperação.

De acordo com a Lei  nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Anexo A) e da RESOLUÇÃO N° 41/1995 CONANDA (Anexo B), as crianças hospitalizadas têm direito ao acompanhante, estabelecer vínculos, receber e dar afeto e a brincar.

O filme “Patch Adams. O amor é contagioso” retrata muito bem a experiência positiva do brincar no hospital. O ambiente hospitalar é transformado, local triste e de dores, em um lugar de alegria onde crianças passavam muitas dificuldades por portarem uma doença grave e não terem motivo pra sorrir. Trabalhando o afeto e o lúdico, o quadro é mudado, onde a tristeza dava lugar a esperança.

O psicopedagogo inserido nesse trabalho precisa de clareza de sua função no hospital, deverá usar suas competências habilidades trabalhando em conjunto com os outros profissionais da instituição.



Este foi o tema da minha monografia no curso de Psicopedagogia Institucional e Clínica.
Tem muita informação que as pessoas desconhecem acerca desse assunto, de suma importância e que protege nossos direitos.

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